onde te refaço!!
Seu nome...
lua nova nascendo atrás de minha solidão.
Acontece as vezes nos lembramos
de um nome de um rosto colhido na memória...
a memória faz um caminho oposto
onde uma matéria incerta
retorna com muitos fragmentos.
Quem planta e colhe as emoções que vivemos?
Ao cruzar um rio, cortamos o pensamento de um deus.
Serei pensamento estrangeiro em tua mente.
Chamamos marginais aqueles que nos furtam a carteira
e deuses os que nos roubam a vida.
Aprendi com os elementos a me desencadear.
Lua, vicio da noite.
Que o amor não seja substituído por simples
contrato de ternura.
Deixe-me passar!
sou feita da substância dos dias!
Sabes amar?
Sabes mesmo?
amar é saber perdoar.
é saber entender.
amar
é dividir,
multiplicar,
sem somar...
Hoje sou terra.
e você florindo em mim.
Madrugada de plumas úmidas
e
enredos de neblina.
No paraíso dos poetas
os anjos
serão palavras.
Escrevo para que as sombras possam falar.
A meia noite, os ponteiros se amam.
Serei madrinha do dia que está para nascer.
Sempre haverá em toda parte do mundo, cavaleiros
sem cavalos,
bebendo em mesas redondas,
á espera do Rei Artur.
Antes de sermos reais
somos sonhados!!!
Ao cruzarmos um rio, atravessamos o pensamento de um deus... Uau! Este verso falou com a minha alma. Muito obrigado, Verinha!
ResponderExcluirAmor substituído por contrato de ternura?!?
ResponderExcluirNão era amor.
Que página linda ,brilhante amiga!!!Cada linha bebida com a alma."Antes de sermos reais,somos sonhados".Um presente teu,amiga querida.Obrigada!Bjus
ResponderExcluir“Aprendi com os elementos a me desencadear”. Gostei muito, Verinha! Faz-me lembrar o processo de construção e desconstrução da vida (dialética da vida), nos mostrando que a Morte e o Renascimento estão na essência de todos os processos em evolução!
ResponderExcluirBeijos grandes e parabéns pelo Blog, que está lindo! Scheilla.
adorei ,palavras de qualidades e prescisas
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